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BULLYING

Atualizado: 9 de nov. de 2021

Embora não seja um fenômeno recente, o bullying tem sido amplamente divulgado pelos meios de comunicação social nos últimos tempos, alertando pais, professores e crianças para a violência física e psicológica a que muitos alunos são sujeitos diariamente dentro do recinto escolar.



O QUE É BULLYING?

Resumidamente, o bullying é quando uma ou mais pessoas tenta manter sistematicamente o poder sobre outra pessoa, fazendo ou dizendo coisas que a magoem. No caso das crianças, o bullying pode manifestar-se de várias formas: intimidação e agressividade contínua, chamar nomes, exclui-las das atividades, dizer ou escrever coisas desagradáveis sobre a mesma, insultá-las, deixar de falar para elas, ameaçá-las, ridicularizá-las, fazê-las sentirem-se desconfortáveis, assustá-las ou meter-lhes medo, levar ou danificar os seus bens pessoais, obrigá-las a fazerem algo que não querem, bater-lhes.

POR QUE O BULLYING?

Quem pratica bullying fá-lo pelos mais variados motivos: quer ser popular, quer parecer “durão”, quer ser a pessoa que manda, gosta de ser o centro das atenções, gosta que as outras crianças tenham medo dele(a), tem ciúmes da criança que está a atacar, quer alguma coisa que essa criança tem. As crianças que praticam bullying são normalmente altas, fortes, bonitas, impulsivas, dominadoras, intolerantes e emocionalmente mais frias.

As vítimas de bullying podem ser qualquer criança, mas na maioria dos casos é porque essa criança é, de alguma forma, diferente: estatura pequena/frágil, timidez, cor de pele diferente, peso a mais ou a menos, existência de alguma deficiência, uso de óculos, vestuário diferente, por causa do seu nome ou devido à forma como fala.

No fundo, para um bully qualquer criança serve para incomodar, mas principalmente aquelas que parecem não saber ou poder defender-se.

SINAIS DE ALERTA

Por norma, uma criança que é vítima de bullying é ainda ameaçada a manter-se em silêncio para não sofrer mais “consequências”. Existem, por isso, vários sinais de alerta aos quais os pais podem e devem estar atentos:

• MEDO DE IR PARA A ESCOLA • RECUSA A IDA PARA A ESCOLA • CHORO FREQUENTE • ISOLA-SE NO QUARTO • SINTOMAS FÍSICOS COMO NÁUSEAS, VÔMITOS, DORES DE CABEÇA (CONSEQUÊNCIA DO ESTADO DE ANSIEDADE EM QUE A CRIANÇA SE ENCONTRA) • SINTOMAS PSICOLÓGICOS COMO ANGÚSTIA, NERVOS, TRISTEZA, DEPRESSÃO • BAIXA AUTOESTIMA • PESADELOS E/OU INSÔNIAS FREQUENTES • ATAQUES DE FÚRIA REPENTINOS • MAIOR VIOLÊNCIA EM CASA COM OS IRMÃOS • DIMINUIÇÃO DE APETITE, MUDANÇA NOS HÁBITOS ALIMENTARES • LESÕES INEXPLICADAS • ROUPA RASGADA/ESTRAGADA SEM EXPLICAÇÃO • BENS PESSOAIS DANIFICADOS OU “PERDIDOS” • DINHEIRO QUE “DESAPARECE” • RENDIMENTO ESCOLAR COMEÇA A BAIXAR DE FORMA INEXPLICADA

O QUE FAZER?

No que toca ao bullying nas crianças, a atenção e a prevenção são palavras de ordem. Para além de estarem atentos aos sinais que podem denunciar a existência de bullying, os pais devem comunicar de forma aberta e contínua com as crianças que, em situação de bullying podem remeter-se ao silêncio por medo de represálias, por vergonha de contar aos pais, por acreditarem que a culpa é, de alguma forma, sua. Enquanto pais, é importante:

• ESTAR PRESENTE E SABER EXATAMENTE TUDO O QUE SE PASSA NA ESCOLA (BOM E MAU) • DAR CONFORTO E APOIO A UMA CRIANÇA QUE CONFESSA ESTAR A SER VÍTIMA DE BULLYING • CONGRATULAR A CRIANÇA POR TER TIDO A CORAGEM DE FALAR SOBRE O ASSUNTO • FALAR COM A CRIANÇA SOBRE ALGUMA EXPERIÊNCIA SUA DO GÉNERO E COMO É QUE A ULTRAPASSOU • PROMOVER A AUTOESTIMA DA CRIANÇA • EVITAR PROTEGER A CRIANÇA DEMASIADO (PODE LEVAR A MAIS ATOS DE BULLYING) • NÃO INCENTIVAR VINGANÇAS, NEM A VIOLÊNCIA FÍSICA DE RETALIAÇÃO • ENSINAR A CRIANÇA A VOLTAR AS COSTAS E A AFASTAR-SE DE UMA SITUAÇÃO DE BULLYING • MOTIVAR A CRIANÇA A CRIAR E MANTER O SEU PRÓPRIO GRUPO DE AMIGOS, EVITANDO O ISOLAMENTO • PEDIR À CRIANÇA PARA ANDAR SEMPRE ACOMPANHADA (NOS CORREDORES, NOS INTERVALOS, QUANDO FOR À CASA DE BANHO OU ALMOÇAR) • SE A CRIANÇA LEVA PARA A ESCOLA OBJETOS QUE OS BULLYS QUEREM (TELEMÓVEL, MP3…), ENTÃO DEVE PASSAR A DEIXÁ-LOS EM CASA • FOMENTAR UMA RELAÇÃO DE PROXIMIDADE COM OS PROFESSORES E A ESCOLA • DENUNCIAR OS CASOS DE BULLYING JUNTO DA ESCOLA • FALAR COM OS PAIS DAS CRIANÇAS QUE PRATICARAM O BULLYING, DE PREFERÊNCIA COM A MEDIAÇÃO DA ESCOLA • SE PENSAR QUE A CRIANÇA CORRE PERIGO, COMUNICAR O CASO ÀS AUTORIDADES OFICIAIS


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