A palavra jogo, diversão vem do latim, ludus e está presente em todas as fases do desenvolvimento humano são indispensáveis no relacionamento entre as pessoas.
As brincadeiras são fontes importantes de desenvolvimento e de aprendizagem que a torna significativa e dinâmica e visa ensinar divertindo e interagindo.
O brincar promove a expressão afetiva, desenvolvimento da linguagem, cognição e permite a experimentação de possibilidades motoras, apropriação de regras sociais, imersão no universo cultural, ensina lidar com os resultados, desafiam a produção de soluções para situações afetivas e estimula o raciocínio e a construção de novos conhecimentos.
Os jogos de tabuleiro, concretos tem maior possibilidade de atingir os aspectos acima citados do que os jogos virtuais que visam mais o individualismo.
Os jogos virtuais não devem ser proibidos, mas sim, deve existir um limite, um equilíbrio, magistrando um desenvolvimento adequado deste ser.
O brincar traz vivência corporal, memória afetiva, significação da sua vivência, a linguagem corporal precisa ser vivenciada.
Dialogue, mostre interesse para que seu filho tenha interesse, separe um tempinho para o brincar, jogar com jogos de tabuleiros até para o virtual. Já vivíamos com crianças tolidas do espaço para brincar, agora em tempos de pandemia mais ainda precisamos abrir este espaço.
Falta de tempo não é mais, organize o tempo para as obrigações que todos temos, pais e filhos e promovam este espaço de diversão, aprendizagem e diálogo para o desenvolvimento sem lacunas desse ser.
Equilíbrio, nada de mais, nada de menos.
Maria Claudia Ramos Leite
Fonoaudióloga
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